28 de abr. de 2010
27 de abr. de 2010
Críticas à expansão do vetor Norte em BH
Neste substitutivo, a PBH promove o maior atentado às áreas verdes da história de BH. Nele, a lei que garante o status de área de preservação ambiental da Mata das Borboletas é revogada e é nele que também se encontra a operação urbana que acaba com 60% da Mata do Planalto.
Como se isso não fosse o suficiente para protestar, o Prefeito Márcio Lacerda ainda protocolou, no apagar das luzes, a “Operação Urbana Regional Isidoro”, que é a intenção de construir um conjunto com 75 mil apartamentos na maior área de preservação ambiental de Belo Horizonte – a Mata do Isidoro (também conhecida como Granja Werneck).
A Operação Urbana do Isidoro acabará com 6 milhões de metros quadrados de área de preservação em Belo Horizonte e suprimirá 29 nascentes no processo. Pior, além de criar um déficit ambiental, esta operação ainda sobrecarregará as contas públicas e piorará substantivamente a qualidade de vida de quem mora em BH.
23 de abr. de 2010
VI Canteiro em Obras
PBH apresenta plano para ocupação da Região do Isidoro
De acordo com o projeto, a região será compreendida em três parâmetros de proteção. O Grau 1 é classificado como área de proteção máxima, o que corresponde a 44% da área, destinada à preservação ambiental, onde a ocupação deverá ser proibida, exceto para atividades relacionadas com sua manutenção e preservação. Já o Grau 2 é de proteção elevada, onde a ocupação, o adensamento e a impermeabilização do solo deverão sofrer restrições, o que representa aproximadamente 36% da área. Por fim, o Grau 3 se refere às áreas de proteção moderada, 20%, nas quais poderão ser estabelecidos parâmetros de ocupação e adensamento menos restritos do que nas demais áreas.
Além de organizar o desenvolvimento da área, o plano beneficiará a população que já habita a região. “Nós vamos levar para lá uma oferta de serviços públicos e isso tem impacto bastante favorável para melhorar os índices de vulnerabilidade social e qualidade de vida urbana”, analisa a coordenadora da área de Planejamento Urbano da Prefeitura e responsável pelo desenvolvimento do estudo, Maria Caldas.
Para ser implantado, o projeto precisa ser aprovado na Câmara Municipal de Belo Horizonte e tem previsão de ser enviado para a apreciação dos vereadores ainda este mês.
Infraestrutura
Com a nova proposta, será possível ampliar o número de edificações e aumentar a taxa de permeabilidade da região. De acordo com a legislação vigente, estima-se que na área podem ser construídas 16,5 mil unidades habitacionais. Já com a operação urbana proposta, esse número alcançaria 72 mil. O potencial construtivo saltaria dos atuais 5 milhões de metros quadrados para 11,150 milhões de metros quadrados. Por outro lado, o percentual de área permeável exigida também aumentaria de 45%, de acordo com a lei vigente, para 65%.
Para esse novo cenário, o estudo aponta como infraestrutura necessária 14 centros de saúde, 16 Unidades Municipais de Educação Infantil, 21 escolas de ensino fundamental, oito escolas de ensino médio, dois centros profissionalizantes, um terminal de integração de transporte, 17 terminais de embarque e desembarque de ônibus, dois espaços culturais, além de uma sede de administração regional. “A segurança também é levada em conta”, assinala o prefeito. Outro ponto considerado é um sistema viário estruturante, com a implantação das vias 540, ligando a MG-20 à avenida Cristiano Machado, e a 038, que vai cortar a área no sentido Norte-Sul. O investimento projetado é R$ 1,07 bilhão e o prazo estimado para a consolidação da operação é de 10 anos.
O financiamento da operação urbana será por conta dos nove proprietários da Região do Isidoro, com contrapartida da Prefeitura. A contribuição dos empreendedores poderá ser com recursos financeiros ou execução das obras de infraestrutura. O aporte do município é a elaboração dos projetos executivos das obras e a desapropriação para implantação do trecho da Via 540, fora da área do Isidoro. Outra premissa é que pelo menos 10% dos imóveis deverão ser destinados ao Programa Minha Casa, Minha Vida, para a população que se enquadra na renda de zero a três salários mínimos.
Meio Ambiente e patrimônio cultural
Para preservar a área verde e os recursos hidrícos da região, está prevista a implantação de dois parques. O Parque Leste terá 2.300.000 metros quadrados, aproximadamente do tamanho do Parque das Mangabeiras. Já o Parque Oeste terá 500.000 metros quadrados, duas vezes maior que o Parque Municipal. O plano também prevê reservas particulares ecológicas, de 1.125.629,01 metros quadrados, abertas ao público.
O planejamento ainda considera a preservação do Quilombo das Mangueiras, que encontra-se em um espaço de cerca de 2 hectares. O sanatório Hugo Werneck, atual Recanto Nossa Senhora da Boa Viagem, também é considerado área de interesse histórico-cultural.
Fonte:Portal PBH
Rio promete novo bairro para vítimas da chuva
Um conjunto habitacional com 170 prédios de cinco pavimentos para abrigar ao menos 13.600 pessoas removidas de favelas. Esse é o plano do prefeito Eduardo Paes (PMDB) para um terreno de 124 mil metros quadrados na zona norte do Rio, ao lado das estações de Triagem do metrô e do trem, comprado por R$ 15 milhões da Light, distribuidora de energia elétrica. "Será um bairro diferenciado. Não tem nada a ver com Cidade de Deus, Vila Kennedy e Vila Aliança", afirmou Paes, referindo-se a conjuntos residenciais construídos na década de 1960, na zona oeste, para reassentar moradores de favelas. Projetos que fracassaram, segundo urbanistas.
"A lógica era um pouco tirar da zona sul e jogar lá para longe. Estamos trazendo pessoas para uma situação muito diferente daquilo que foi feito no passado", disse o prefeito, que voltou a criticar "urubus de plantão" contrários à medida, mais uma vez sem nomeá-los. Uma das oito favelas apontadas na lista oficial de remoções é a do Morro dos Prazeres, no centro. "Está mantida a remoção integral dos Prazeres", insistiu Paes.
"Isso é um absurdo, é arbitrário. Não vamos aceitar", reagiu Eliza Rosa Brandão, presidente da associação de moradores. "Eles dizem que têm um laudo condenando a comunidade, que não aparece. A Lei Orgânica (que exige laudos para remoções, além da participação de moradores) precisa ser cumprida. O que precisamos é de obras." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
15 de abr. de 2010
1º Seminário Estruturador do Plano Metropolitano
12 de abr. de 2010
Nota de Esclarecimento dos moradores de favelas de Niterói
9 de abr. de 2010
Casa do Baile recebe a mostra Madrid: 100% Arquitetura
Horário para visitação: 9h às 19h
Endereço: Avenida Otacílio Negrão de Lima, 751, Pampulha - Belo Horizonte/MG
Seminário Internacional de Revitalização de Rios
Para as inscrições realizadas até o dia 30/04, o valor é de R$20,00 para estudantes e R$30,00 para os demais participantes. A partir do dia 01/05, até 07/05, o valor para estudantes será R$30,00 e para os demais participantes R$50,00.
Local: Auditório Topázio - Minascentro
Av. Augusto de Lima, 785 – Centro – Belo Horizonte/MG
Mais informações:
participativo@meioambiente.mg.gov.br
www.meioambiente.mg.gov.br
www.manuelzao.ufmg.br
Telefones: (31)39151775 / 39151779 / 39151774
8 de abr. de 2010
1º Seminário “Economia Solidária: Caminhos Possíveis”
Desde 2002, o Programa Pólos da UFMG possui um núcleo de pesquisa e ação focado em Trabalho e Geração de Renda, que busca descobrir e aplicar novas formas de cooperação aos moldes da Economia Popular Solidária. Atualmente, o núcleo trabalha com seis cooperativas de produção (três no Vale do Jequitinhonha e três na Vila Acaba Mundo, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte) em estágio já avançado, mas que enfrentam, por exemplo, as dificuldades de escoamento de seus produtos. A economia solidária é uma forma de produção ou também de comercialização? Até que ponto a sociedade está preparada para isso? Como associar solidariedade e o capitalismo corrente? O 1º Seminário “Economia Solidária: Caminhos Possíveis” deve ser um ambiente aberto para a troca de idéias e experiências, livre para propor respostas e instigar novas questões.
Inscrições gratuitas e vagas limitadas.
Data: 13 e 14 de abril de 2010
Horário: 14h às 18h.
Local: Faculdade de Direito UFMG (Av. João Pinheiro, 100. Prédio 1)
Mais informações: www.polos.ufmg.br